Você sabia que o Facebook está pensando em lançar sua própria criptomoeda? Saiba tudo!
Um dos assuntos do momento é o investimento em criptomoedas. Seguindo essa tendência, o Facebook tem o projeto de lançar sua própria criptomoeda: a Libra. No entanto, muitas questões estão envolvidas além da vontade de Mark Zuckerberg. Entenda o que são essencialmente as criptomoedas e quais são as circunstâncias em torno da novidade da rede social.
O que são as criptomoedas?
As criptomoedas nada mais são do que moedas virtuais que utilizam a criptografia para garantir mais segurança em transações financeiras na internet. Do mesmo jeito que a moeda tradicional conta com números de série ou listras ocultas em seu interior para evitar falsificações, esse tipo de moeda faz uso de códigos criptografados, muito difíceis de quebrar.
Quais são os objetivos do Facebook?
O Facebook não quer apenas ser uma rede social. Lançar a Libra é uma forma de adicionar outra função muito importante ao império de Zuckerberg. O projeto muda a forma como fazemos pagamentos na internet.
No entanto, desde o anúncio oficial em junho de 2019, o burburinho diminuiu e ficou a dúvida: será que o projeto vai vingar?
O que a Libra proporciona?
A Libra é uma união entre:
- Projeto de criptomoeda global com base em blockchain
É uma alternativa às plataformas que já existem como bitcoins, ethereum, monera, entre outros. As pessoas podem usar a Libra para várias transações, tanto para pessoas físicas como para jurídicas. É uma união entre todas as qualidades dessa tecnologia: é segura, estável e descentralizada. É uma tentativa do Facebook de enfraquecer os bancos. Segundo estudo realizado por eles, 1,7 bilhão de pessoas em todo o mundo já não tem conta em banco.
- Carteira virtual
A carteira virtual é chamada de Calibra. A ideia é que ela seja um aplicativo para o usuário gerenciar o seu saldo de Libra e de outras criptomoedas ou moedas tradicionais. Existem promessas de processos antifraude e formas de recuperação de conta caso o aparelho seja perdido ou roubado.
- Associação que reúne várias empresas dos mais diversos setores
A Libra é controlada por uma associação sem fins lucrativos de mesmo nome que foi formada para gerenciar os processos, oficializar quem suporta a moeda e ampliar a rede de parceiros. São eles que garantem que a Libra terá uma reserva, isto é, uma quantia interna investida de ativos para servir como se fosse um “lastro”, impedindo variações tão radicais quanto a da bitcoin, por exemplo. A associação também promove o desenvolvimento de aplicações e serviços em código aberto.
Quem está envolvido?
O projeto tem nomes de peso envolvidos, além do próprio Facebook, são eles: Uber, Spotify, Coinbase e várias empresas de capital de risco.
Então quais são os problemas para o lançamento?
Meses depois do anúncio, os primeiros fundadores já abandonaram o barco. Não se sabe exatamente o motivo de cada abandono, mas a dificuldade na liberação e regulamentação são os principais palpites.
Governos de diversas partes do mundo e seus respectivos órgãos econômicos precisam entrar em um acordo sobre a liberação da moeda e da carteira, assim como as operações da associação. Como cada país têm diferentes regras e burocracias, é complicado harmonizar todos os pontos em jogo. A Europa é um grande obstáculo, pois ao que tudo indica é do interesse da União Europeia criar um serviço parecido. Por isso, aprovar a futura concorrência não parece uma boa ideia.
Outro ponto em questão é a perda crescente de credibilidade do Facebook desde que Mark Zuckerberg teve que depor no congresso dos Estados Unidos sobre a falta de privacidade e a comercialização de dados de usuários da rede social. Desde então, a empresa sempre é questionada por ter feito práticas anticompetitivas na aquisição do Instagram e WhatsApp.
O que acontece agora?
A última informação divulgada pelo Facebook é de que o lançamento do token vai acontecer sim. A diferença é que moedas governamentais como o euro, dólar e real, serão mais enfatizadas do que outras formas de pagamento.
A nós resta esperar as cenas do próximo capítulo após a reformulação do modelo inicial. Fique sempre de olho no nosso blog para mais informações sobre o mercado digital!
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