Como as criptomoedas podem impactar o Marketing Digital

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As criptomoedas são apenas uma tendência do momento ou irão mudar o Marketing Digital para sempre?

Não se fala em outra coisa: os bitcoins são o assunto do momento. E tudo indica que as criptomoedas vieram para ficar e dar início a uma nova era no Marketing Digital. Afinal, elas tiveram um grande impacto em 2017 e uma disrupção ainda maior pode surgir em 2018.

O bitcoin começou em 2008, foi uma das primeiras criptomoedas e ganhou muita popularidade em 2017. Nesse ano, seu valor saiu de menos de 5 mil para até 60 mil reais no final do ano. O que muita gente não sabe é que, por trás da moeda, está a blockchain.  Este conceito é uma estrutura que garante transparência, confiabilidade e descentralização de dados pelo meio virtual.

Pode-se dizer que o bitcoin foi o primeiro experimento em moeda virtual que utiliza a blockchain como base. A estrutura é análoga a um balanço financeiro. Toda operação que adiciona, remove e transfere recursos é registrada e garante que nenhuma mudança possa ser feita no bloco sem que todos os outros integrantes concordem com a operação. A ideia é que, aliado à natureza descentralizada das blockchains, as possibilidades de uma fraude sejam reduzidas.

A blockchain resolve a necessidade de um mediador – uma vez que os maiores mediadores de compra e venda de mídia são o Google e o Facebook, e os dois cobram uma generosa porção do seu investimento – com uma estrutura que permite que os anunciantes se conectem diretamente com os provedores de tráfego. Além disso, é possível adicionar parâmetros na blockchain para registrar as características do usuário que clicou no seu anúncio.

Onde entra o Marketing Digital?

Algumas empresas já estão usando a blockchain como forma de resolver problemas na estratégia de Marketing Digital. Isso porque uma grande reclamação do mercado é a falta de transparência quanto à performance dos anúncios vendidos, uma vez que quem está publicando tem dificuldades em confirmar e auditar as estatísticas de performance das campanhas.

Pode até parecer, mas não é uma preocupação inválida. De acordo com o relatório anual de tráfego de bots divulgado pela Imperva Incapsula, quase 50% do tráfego gerado na internet são de bots, gerando um questionamento sobre a qualidade do tráfego comprado, já que bots não viram clientes. Com o uso da blockchain e contratos inteligentes, todo esse tráfego pode ser registrado dentro dos blocos, dando a possibilidade de terceiros auditarem e desenvolverem novos mecanismos para identificar esses bots.

Ainda não há como saber se essa tendência veio para ficar, ou qual será o futuro das criptomoedas. No entanto, tudo indica que essa tecnologia veio para conquistar o seu lugar e dar início não apenas a uma nova era no marketing digital, mas também em diversas outras áreas.

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